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domingo, 19 de abril de 2009

Os Amigos da Costa em Londres

CAPÍTULO I - A CHEGADA À NOVA CIDADE

A aventura começou cedo numa bela manhã de Abril, eram seis da manhã do dia 8 quando em minha casa no Porto soam as primeiras notas da Wegge Wegge, o despertador do Jó. Levantámo-nos muito depressa, e mal demos por ela já estávamos no metro à espera da linha para o aeroporto. A caminho, encontrámo-nos com o resto dos amigos da costa que tinham ficado a "dormir" na mui nobre casa dos Calões em Matosinhos.

Já no aeroporto, aprendemos algumas coisas sobre viagens: um croissant simples e um café ficam por volta de 4 euros, o gate para onde temos de ir é sempre o que está mais longe, o avião nunca está a horas no sítio que é suposto estar… KEVIIIN!!! Mas lá conseguimos chegar ao avião bem a tempo sem termos que nos sentar no 1A. O Pedro, que nunca tinha andado de avião, sentiu um leve desconforto durante as duas horitas que durou o voo, mas aguentou como um senhor. O céu estava limpo e conseguimos ter belas visões da Inglaterra rural, cheia de campos verdes e ocasionais casinhas de campo habitadas por senhores desdentados e crianças bastardas. Depois de uma bela aterragem, esperámos cerca de 15 minutos numa fila para mostrar os bilhetes de identidade aos senhores da fronteira e, depois de eles decidirem que a fotografia do David era antiga o suficiente para ele já não ser considerado criminoso, dirigimo-nos ao easy bus, que já tinha partido devido ao nosso pequeno atraso. Tivemos que esperar mais meia hora até ao próximo, o que nos deu tempo para ter a nossa primeira refeição em terras da rainha, num cafezito de uma senhora lisboeta (a ironia).

Iniciou-se a viagem pelo lado esquerdo da estrada, o que levou alguns amigos a triparem-se um bocado, enquanto o simpático condutor fazia as rotundas no sentido dos ponteiros do relógio. A certa altura, já depois de vermos alguns carros desportivos e matrículas divertidas, fomos avisados pelo condutor que o autocarro amigo do ambiente estava sem pilhas e tivemos que voltar para trás para pô-lo no carregador, enquanto nós trocámos de autocarro.

A viagem até ao centro londrino demorou cerca de duas horas, com o seu terminus na Baker Street, lar do famoso Sherlock Holmes e com umas lojinhas simpáticas de rock e dos Beatles, que seriam visitadas mais à frente. Dirigimo-nos à paragem de metro, onde comprámos por 5,80 libras um passe diário para o metro e travámos amizade com alguns colegas portugueses que devem ser amigos da pita Marília, cujo análogo britânico também chegámos a conhecer numa viagem de autocarro. Com um bocado de sorte, lá nos conseguimos meter na Central Line que nos levou à paragem que pensávamos ser mais próxima do nosso hostel, Lencaster Gate. Andámos um bocado e perguntámos a um simpático senhor que nos fez chegar à brilhante conclusão que somos nabos e que o hostel era para o lado contrário do qual estivemos a andar nos últimos 15 minutos. Voltámos a entrar no tube e desta vez saímos na paragem certa, Queensway, que era logo ao lado do Royal Bayswater Hostel.

Depois dos pagamentos e afins, e, com medo do que poderíamos encontrar lá dentro, rezámos um pouco antes de subir para o nosso quarto, o 208. As nossas preces foram ouvidas, porque, apesar de er… aconchegante, vá… o quarto era bastante asseado e com uma vista bonita apesar de tudo. A casa de banho também era pequena mas limpa. Largámos as tralhas e apanhámos o tube para Westminster, onde apreciámos as belas vistas de Londres, o Big Ben, a abadia de Westminister, a manifestação sobre qualquer coisa que parecia importante, o rio Tamisa, o london eye… passámos lá o resto de fim de tarde, só a apreciar a beleza de tal cidade, a tirar fotografias a coisas que sabíamos o que eram e a outras a que não fazíamos ideia, mas que eram giras na mesma. Fomos andando sempre em frente na direcção do parlamento, passando pela Royal School of Arts e pelo RITZ, edifícios espectaculares. Quando demos por ela, já tinha anoitecido e estávamos a chegar ao que, na minha opinião, é o local mais espectacular de Londres, onde a noite se torna dia de repente, falo do Piccadilly Circus. Aquelas luzes brilhantes conjugadas com a praça antiga, os edifícios novos entrelaçados no meio de outros com história, fizeram-nos ficar ali parados a olhar durante meia hora, quase sem falar. Na verdade, nós só conseguimos começar a falar porque os nossos estômagos iniciaram a conversa, relembrando-nos das funções vitais a cumprir no momento. Estávamos a pensar tentar encontrar a China Town que sabíamos que era ali perto, mas quando vimos uma Pizza Hut decidimos rapidamente que essa busca poderia ser realizada noutro dia e que uma havaiana satisfazia todas as nossas necessidades momentâneas. Descobrimos algumas coisas sobre a comida e restaurantes em Londres, sendo que os grandes franchises não são assim tão caros (na verdade, a pizza hut é bem mais barata lá que em Portugal!), na maioria há refis infinitos de bebidas com gás e no fim da refeição são cobradas as gorjetas como se fosse obrigatório dar 10% da conta. Claro, não nos demos ao trabalho sequer de pagar isso, e pagamos apenas pela comida – este acto trouxe remorsos aos amigos da costa que mais tarde lá voltaram para remediar a situação.

Depois de jantar, apanhamos o metro para queensway e explorámos a zona do hostel. Descobrimos que era uma zona bastante animada, dentro do possível, ou seja, animada até as 11 da noite, que é quando fecham todos os pubs e lojas. Era uma zona comercial, com imensos restaurantes, subway, noodle bars, pizza hut, burger king, mc donnald’s, chinesices, japonesices, tailandesices, bares de fumar shicha, etc, etc, tudo muito alternativo e étnico. Passava pouco das onze horas quando já estava tudo fechado e as esperanças de encontrar algum pub aberto reduziram-se a zero. Fomos para o hostel e alguns tomaram banho, outros foram logo dormir e o Moisés não se calou a noite toda e eventualmente foi para o andar de baixo fumar um cigarro enquanto travava amizades com outros ocupantes do hostel, pessoas que estavam à espera do autocarro e com transeuntes aleatórios. Felizmente, não presenciei tal coisa, estava muito bem na minha minimamente confortável e quente cama a dormir e a descansar para o dia que se avizinhava.
FIQUEM À ESPERA DE SABER MAIS AVENTURAS!

7 comentários:

Barbosa disse...

Já repararam que finalmente se fizeram 3 posts seguidos que não são da minha autoria? Não é de estranhar?

Cá para mim estou a aprontar alguma...

Suuussspiiiiciouuuuss!!!

anastomose disse...

O dia começou, em casa dos Calões, com um "London calling! na na na na na!! London calling, na na na na naa.." traduzido na melodiosa voz do Floriano. Depois de episódios de tareia, t****o em jejum e de verificarmos uma vez se estava tudo e todos fora do apê, botámos pé à estrada e fomos apanhar o metro, onde tivémos a oportunidade de encontrar pessoas engraçadas (merda! isso foi só comigo e com o Xours! desculpem, pessoal, por nos termos divertido sem vocês...). Ok, sempre ao som dos The Clash, chegámos à Sra. da Hora, já a fazer imensos planos para a viagem, a sermos rejeitados num café (porque a senhora estava lá dentro, com as luzes ligadas, mas o estabelecimento estava fechado...), quando passa um metro com o resto do pessoal.

Pok disse...

Fogo! Grande aventura!!! Só mesmo os amigos da costa para se meterem nestas coisas!!!

Unknown disse...

"O Pedro, que nunca tinha andado de avião, sentiu um leve desconforto durante as duas horitas que durou o voo, mas aguentou como um senhor."
Pois...foi assim que aconteceu...

Anónimo disse...

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