Nota prévia: Post escrito ao abrigo do Direito de Resposta previsto na Lei de Imprensa (Art. 31, I, da Lei nº 5.250/67) como que a responder ao comentário publicado pela minha próxima amiga colorida Drunna no post "Disney... ou Gay'sney?", parte integrante do presente blog.
Ílhavo, 21 de Setembro de 2008
Cara Drunna,
É demasiado rude, agressivo e despropositado chamar-te pu... kenga?
Bem, supondo que seja, limito-me a dizer que, sendo tu estudante de Coimbra (pelo menos foi a ideia com que fiquei ao ler um dos teus posts) tal como eu, não me importava nada de te ajudar na manutenção do teu blog. Atrevimentos à parte, estava a pensar em auxiliar-te nos exemplos práticos (ou hipotéticos, mas comigo a situação teria contornos práticos, garanto) de que te alimentas para escrever o Gutação de Númen, que é como quem diz "dava-te umas trincas".
A avaliar pelo que li no teu domínio, talvez sejas de facto uma virgem/feia/gorda (riscar o que não interessa) frustrada que de tanto escrever e fazer festinhas no ninho do amor já tem calos nos dedos. Ainda assim, pareces-me ser uma rapariga bem provida de imaginação, o que por si só me deixa antecipar uma boa fo... queca. Com sorte, ainda mais do que aquela que terei caso me safe contigo e com o teu "papo de rola" (como se dizia no meu saudoso 7º ano), as minhas expectativas vão sair mais furadas do que tu depois de qualquer uma das noites que descreves no blog e não só pinas muito, bem e comigo, como ainda és extremamente esporrável, que é como quem diz, jeitosa.
Aproveito ainda para te dizer (receio que, ao me opor a ti, as hipóteses de me por em ti - como eu adoro o léxico sexual e os trocadilhos daí adjacentes - diminuam) que se verdade é que atribuir conotações sexuais aos filmes da Disney é desprovido de originalidade, escrever contos eróticos e relatar experiências sexuais é igualmente batido - quase tanto como a tua zona erógena depois de uma Queima das Fitas. Relativamente aos contos eróticos, são prática comum da revista Maria, bíblia das donas de casa desesperadas (adjectivo comum a ti e às senhoras em questão) desde meados dos anos 80, numa primeira fase vendida pela módica quantia de 105 escudos. Quanto aos relatos de foro simultaneamente pessoal e sexual, têm como porta-estandarte Bruna a Surfistinha, prostituta aposentada de Sorocaba (localidade brasileira) de seu nome verdadeiro Raquel Pacheco. No teu antro do pecado virtual, não só insinuas como dizes explicitamente que o acto sexual deve ser desfrutado por toda e qualquer pessoa e não só pelo seus interveniente directos, para que se imprima uma certa e determinada dose de alegria nos espectadores em questão que, dessa forma, se sentirão mais capazes de enfrentar o dia que os espera cruelmente.
Drunna, futura parceira sexual, desculpa desiludir-te mas ambos os exemplos por mim dados nas penúltima e antepenúltima frases deste manifesto não só fazem desde há longa data aquilo de que te consideras pioneira como também já inspiraram várias gerações de adolescentes, e não só, de uma maneira absurda de que nunca te aproximaste ou aproximarás. Com o extra de que enriqueceram graças a esse proxenetismo da esfera privada e sexual.
Aguardo resposta, e desculpa qualquer coisinha, seja no campo da linguagem empregada, da frontalidade em demasia ou ainda do conhecimento empírico/senso comum.
Sem mais assunto,